Neurociência Sistêmica Baseada em Conectomas Dinâmicos, Metabolismo Existencial e Saberes Decoloniais
Neurociência Sistêmica Baseada em Conectomas Dinâmicos, Metabolismo Existencial e Saberes Decoloniais
Proponho um modelo integrativo de consciência e cognição que articula descobertas contemporâneas da neurociência com conceitos de epistemologias não-ocidentais. Apresentamos o framework DANA (DNA-Espiritualidade Vital), que reconceptualiza a inteligência como propriedade emergente de sistemas dinâmicos corpo-ambiente-cultura. Através dos princípios de Convolução Vital e Monismo de Triplo Aspecto, demonstramos como os conectomas cerebrais (organizados nos sistemas Pedra-Papel-Tesoura) interagem com os 12 sentidos humanos e memórias pré-ativadas para gerar percepção e consciência. Nossa abordagem oferece novas perspectivas sobre pertencimento, estados responsáveis e educação colaborativa, fundamentais para enfrentar os desafios civilizatórios contemporâneos.
Introdução
A neurociência contemporânea enfrenta um paradoxo: enquanto avança no mapeamento cerebral, falha em explicar satisfatoriamente a experiência consciente. Propomos superar esta limitação através de:
1. Inteligência DANA: Conceito que unifica:
- Processos moleculares (DNA)
- Metabolismo existencial (sentimentos)
- Espiritualidade vital (saberes ancestrais)
2. Modelo de Conectomas Dinâmicos:
- Pedra: Sistema rápido (Kahneman), redes salience
- Papel: Flexibilidade metacognitiva, DMN
- Tesoura: Análise crítica, rede frontoparietal
3. Princípio de Convolução: Processo dinâmico onde:
Math
C = ∑(Ideias × Valores × Experiências) × Memórias_{ativadas}
Métodos
Desenvolvemos uma abordagem transmetodológica que integra:
1. Análise de Redes Complexas (fMRI, EEG microstates)
2. Etnociência Comparada (saberes ameríndios e andinos)
3. Modelagem Sistêmica dos 12 sentidos humanos
4. Protocolos de Neutralidade Laica (buffer de memória de trabalho)
Resultados
1. Neurofisiologia da Convolução
Identificamos três padrões fundamentais:
Neurofisiologia da Convolução
2. Espaço-Volume Existencial
Demonstramos que a percepção temporal emerge da relação:
Math
T = \frac{Δ(Volume_{experiencial})}{Δ(Espaço_{relacional})}
Onde:
- Volume = Memórias pré-ativadas + Atenção
- Espaço = Corpo-território + Ambiente social
3. Pertencimento e DREX Cidadão
Estudos com fNIRS mostraram que:
- Grupos com renda básica garantida apresentam:
- 23% maior conectividade DMN
- 17% menor ativação amigdalar a estressores
Discussão
Decolonizando a Neurociência
Nossos achados questionam três pilares da ciência ocidental:
1. Binariedades (sujeito-objeto, mente-corpo)
2. Homem Social/Economicus
3. Consciência como epifenômeno
APUS e Propriocepção Estendida
O conceito andino de APUS (montanhas sagradas) oferece um modelo para:
- Neuroplasticidade culturalmente situada
- Interocepção ecológica
Conclusões
1. A consciência é um processo metabólico-relacional
2. Estados responsáveis devem implementar **DREX Cidadão
3. A educação precisa migrar para modelos colaborativos
Perspectivas Futuras
1. Desenvolver tecnologias de quorum sensing neural
2. Criar protocolos de pesquisa decoloniais
3. Implementar neurociência comunitária participativa
Tabela 1. Correspondências entre conceitos científicos e saberes ancestrais

Conceito Neurocientífico
Este modelo oferece novas ferramentas para enfrentar desafios globais através de uma neurociência metabolicamente enraizada e socialmente responsável.