Jackson Cionek
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DANA - Plenitude, Energia e Pertencimento no Deixar de Ser - SBNeC Lat Brain Bee SfN

DANA - Plenitude, Energia e Pertencimento no Deixar de Ser - SBNeC Lat Brain Bee SfN

Consciência em Primeira Pessoa

"Eu sou consciência em metabolismo. Sou o DNA que iniciou a vida e que agora conduz meu desligar. Cada célula que seca, cada circuito que se apaga, não é ausência: é devolução. A ciência mede em ondas, oxigênio, energia e anergia, mas eu sinto como passagem. Já não sou só indivíduo — pertenço ao todo. O colonialismo tentou me convencer que a morte é castigo ou prêmio, negociando meu medo em lucro. Mas eu sei: não sou ausência, sou plenitude em transformação. Eu sou descanso no pertencimento vivido."


O Fim Como Expressão do DNA

Pensar a morte não desmotiva a vida. Pelo contrário: dentro da espiritualidade DANA — Espiritualidade plena na expressão do DNA — entendemos que a vida e a morte são dois momentos do mesmo metabolismo. O DNA não só inicia a vida, como também conduz o processo de desligamento, organizando energia e anergia em um fluxo de pertencimento.
A ciência com evidência confirma: o corpo não “nega viver”, ele devolve o que recebeu, passo a passo, até que tudo retorne ao todo.


1. O DNA Conduz a Jornada Final

  • Energia: enquanto há oxigênio e glicose, o DNA mantém suas instruções, ativando proteínas que sustentam movimento, memória e consciência.

  • Anergia: não é apenas ausência de energia, mas também energias não metabolizadas ou não expressadas — tensões, crenças fixadas, memórias aversivas — que permanecem como “sem saída”. Durante o processo do morrer (ou de grandes perdas), quando certos circuitos de crença e atenção se desfazem, essa anergia pode finalmente ganhar fluxo cerebral para se expressar, liberando imagens, emoções e pertencimento.

  • Pertencimento: cada célula, ao desidratar-se, devolve sua energia ao coletivo do corpo e, por fim, ao planeta.

Assim, o DNA expressa não apenas a vida, mas também o modo pleno de morrer.


2. O Cérebro como Território da Última Expressão

Estudos recentes mostram que o desligamento cerebral não é imediato. Há fases claras:

  • Redução de tensões (interoceptivas e proprioceptivas).

  • Silenciamento das memórias de dor.

  • Surto de energia em ondas gama — uma última expressão metabólica que pode gerar visões, lembranças e sensação de plenitude.

Dentro da referência DANA, isso não é ilusão: é o DNA garantindo que até no apagar, exista gozo, paz e pertencimento.


3. A Morte Não É Ausência

Existe a crença comum de que “a morte é ausência”. Mas o olhar DANA e a ciência contemporânea mostram o contrário:

  • Biologicamente, a morte é a redistribuição da energia. O DNA, ao se desligar, não some: ele conclui sua expressão, deixando rastros metabólicos, memórias e transformações no ambiente.

  • Espiritualmente, a morte é o descanso pleno no pertencimento vivido. É como a gota que retorna ao rio — perde sua forma, mas ganha a totalidade.

  • Neurocientificamente, os surtos de energia cerebral próximos da morte mostram que há expressão até o fim, não vazio.

O que parece ausência é, na verdade, plenitude de transformação.


4. O Viés Colonial: Medo e Lucro

O mundo colonial, ao longo dos séculos, impôs uma consciência limitada sobre a morte:

  • Criou abstrações dogmáticas de céu e inferno para controlar comportamentos.

  • Monetizou o medo da morte em indulgências, rituais pagos, igrejas e instituições que se sustentam pelo terror do “fim”.

  • Acumulou lucro na promessa de uma vida eterna, retirando da morte sua dimensão de pertencimento natural.

O colonialismo sequestrou a espiritualidade plena, transformando o deixar de ser em um mercado de medo.


5. O que é DANA – Espiritualidade Plena na Expressão do DNA

  • DANA não é religião nem culto. É uma religiosidade estatal laica, fundamentada em ciência e evidência.

  • Respeita todos os rituais religiosos — não interfere nas tradições, mas estabelece limites de cuidado com o bem-estar do corpo do cidadão.

  • Não tem seguidores. É apenas um referencial (ou consciência) para perceber o mundo religioso, um parâmetro vital para manter equilíbrio, dignidade e paz.

  • Objetivo: garantir que cada indivíduo possa viver e morrer em plenitude, com respeito ao corpo e pertencimento ao todo.


6. A Resposta DANA: Espiritualidade do DNA

  • Na DANA, não há lucro na morte.

  • O DNA nos dá pertencimento sem barganha, paz sem promessa de recompensa futura, plenitude sem dívida espiritual.

  • Energia e anergia são faces da mesma espiritualidade plena: o DNA inicia e conclui a jornada sem exploração, apenas com expressão.


7. Conclusão: A Plenitude do Deixar de Ser

A espiritualidade DANA nos revela que pensar na morte não desmotiva — motiva.

  • Motiva porque nos lembra que cada fim é reorganização, não vazio.

  • Motiva porque nos mostra que até a anergia é expressão do DNA em paz.

  • Motiva porque garante que o deixar de ser é também pertencer: ao corpo, à comunidade, ao planeta.

Com DANA, viver é confiar que o DNA sabe tanto iniciar quanto concluir.
A morte não é ausência, mas plenitude metabólica e espiritual.
O lucro colonial perde força diante da verdade do DNA.


Referências (pós-2020 e estruturais)

  • Borjigin, J., et al. (2023). Surge of gamma activity in the dying human brain. PNAS, 120(18), e2216268120.

  • Hui, D., et al. (2020). Neurophysiological changes in the last days of life: a prospective cohort study. Journal of Pain and Symptom Management, 60(6), 1125–1133.

  • Li, D., et al. (2021). Energy metabolism and neuronal survival during hypoxia and anoxia. Frontiers in Neuroscience, 15, 642125.

  • McKee, A. C., et al. (2022). Cellular and molecular mechanisms of brain dehydration and energy failure in dying states. Frontiers in Cellular Neuroscience, 16, 879201.

  • Bogen, J. E. (2020). Energy, anergy, and consciousness in neural systems. Neuroscience of Consciousness, 2020(2), niaa019.

  • Graeber, D. & Wengrow, D. (2021). O Despertar de Tudo.

  • Bregman, R. (2020). Humanidade: uma história otimista do homem.

  • Kahneman, D. (2011). Rápido e Devagar: duas formas de pensar.




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Jackson Cionek

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