Jackson Cionek
49 Views

Injetáveis para Emagrecimento - Alívio Metabólico e o Silenciamento do Corpo

Injetáveis para Emagrecimento - Alívio Metabólico e o Silenciamento do Corpo

Injetáveis para Emagrecimento - Alívio Metabólico e o Silenciamento do Corpo
Injetáveis para Emagrecimento - Alívio Metabólico e o Silenciamento do Corpo

Os medicamentos injetáveis para emagrecimento — como
tirzepatida (Mounjaro), semaglutida (Ozempic) e liraglutida (Saxenda) — foram inicialmente desenvolvidos para tratar diabetes tipo 2, com foco na melhora da sensibilidade à insulina e no controle glicêmico. Contudo, seus efeitos sobre a saciedade, fome emocional e regulação do apetite os transformaram em agentes farmacológicos de modulação do comportamento alimentar.

Ao imitarem os efeitos de neuropeptídeos metabólicos naturais (como GLP-1 e GIP), essas moléculas são capazes de criar uma nova ecologia afetiva no corpo, diminuindo a fome, a ansiedade e o impulso por alimentos hipercalóricos.


Quando usar?

Uso com sentido e consciência pode ser valioso quando:

  • A pessoa apresenta obesidade com risco metabólico real (hipertensão, pré-diabetes, apneia do sono).

  • Existe um histórico de tentativas frustradas de emagrecimento que geraram sofrimento físico e psíquico.

  • O alimento é usado como único regulador emocional, e há um desejo claro de mudança.

  • A pessoa está em acompanhamento multidisciplinar (nutrição, psicologia, atividade física).

  • Há entendimento de que o remédio é um apoio temporário para restaurar a escuta do corpo — não uma bengala eterna.


Quando NÃO usar ou PARAR de usar?

  • Quando o emagrecimento vira um fim em si, desconectado da fruição corporal e do pertencimento social.

  • Se surgem efeitos adversos que silenciam a vitalidade do corpo: náuseas constantes, apatia, constipação, aversão alimentar ou distúrbios do sono.

  • Quando há perda do prazer em comer e a sensação de “estar vivo” se reduz a um corpo funcional, mas emocionalmente apagado.

  • Se o medicamento está sendo usado sem reeducação alimentar e emocional — o que pode levar ao famoso efeito rebote (fome intensa e reganho de peso).

  • Em pessoas com histórico de transtornos alimentares, obsessão por controle corporal ou relação distorcida com o espelho.


Prós: o que pode melhorar com o uso consciente

  • Redução significativa da compulsão alimentar e da fome impulsiva.

  • Ganho de tempo emocional para reorganizar hábitos, rotinas e até memórias do “eu com fome”.

  • Ajuda a reduzir o ruído metabólico interno que impede decisões conscientes sobre o comer.

  • Pode restabelecer a soberania do corpo sobre o vício em dopamina alimentar, abrindo caminho para a fruição.


Contras: o que deve ser observado com atenção

  • Supressão não apenas da fome, mas também da motivação, da libido e da espontaneidade emocional.

  • Risco de construir um “eu ideal magro” que não representa a história afetiva do corpo real.

  • Reforço da lógica de que o corpo é algo a ser “domado” quimicamente, e não escutado.

  • Dependência prolongada: quanto mais tempo se usa, mais difícil é interromper sem rebote.


O caminho do meio: medicamento como ponte, não como destino

O uso dos injetáveis pode ser visto como uma ponte bioquímica — útil para quem está aprisionado nos ciclos da fome emocional e da compulsão. Mas a travessia só é real quando se caminha rumo à:

  • Fruição do corpo em paz com seus sinais

  • Educação dos "eus tensionais" que recorrem à comida como afeto

  • Reconstrução do pertencimento, não apenas em número na balança, mas na história viva do corpo e da comunidade


Usar um injetável para emagrecer é mais do que uma decisão médica: é uma escolha sobre como queremos nos relacionar com nossa fome, nossos afetos e nossa presença no mundo.
Quando usado com consciência, ele não apaga o corpo — apenas dá espaço para que ele volte a falar com clareza.

Activismo Judicial — Un Yo que Usurpa al Ser

Judicial Activism — A Self Usurping Being

Ativismo Judicial — Um Eu Usurpando Ser

O Congresso no Estado das Coisas Inconstitucionais

How Verbs, Pronouns, and Adjectives Shape the Experience of Being

Cómo los Verbos, Pronombres y Adjetivos Moldean la Experiencia de Ser

EEG Microstates, Anergia, and the Reconfiguration of the Connectome – The Dynamics of Tensional Selves in the Living Brain

Microestados EEG, Anergia y la Reconfiguración del Conectoma - La Dinámica de los Yoes Tensionantes en el Cerebro Vivo

EEG Microstates, Anergia e a Reconfiguração do Conectoma - A Dinâmica dos Eus Tensionais no Cérebro Vivo

Injetáveis para Emagrecimento - Alívio Metabólico e o Silenciamento do Corpo

O que são Neuropeptídeos Metabólicos?

Como Verbos Pronomes e Adjetivos Modelam a Experiência de Ser

Neuropolítica e a Arquitetura do Medo Religioso - Como o Populismo Monetiza os Eus Tensionais

ECI Congresso Falha Decolonial Neuroscience DREX cidadão

ECI Congresso Falha Decolonial Neuroscience DREX cidadão

#Decolonial
#Neuroscience
#EuVsSer
#Judiciário 
#EusTensionais
#Consciência
#ECI
#CongressoFalha 
#DREXcidadão
#EEGMicro
#Anergia
#Conectoma
#PesoEus
#NeuroPept 
#CorpoMente
#SentirFalar
#MedoPolítico 
#FéVendida 
#PopEus
#DREX

 

 
#eegmicrostates #neurogliainteractions #eegmicrostates #eegnirsapplications #physiologyandbehavior #neurophilosophy #translationalneuroscience #bienestarwellnessbemestar #neuropolitics #sentienceconsciousness #metacognitionmindsetpremeditation #culturalneuroscience #agingmaturityinnocence #affectivecomputing #languageprocessing #humanking #fruición #wellbeing #neurophilosophy #neurorights #neuropolitics #neuroeconomics #neuromarketing #translationalneuroscience #religare #physiologyandbehavior #skill-implicit-learning #semiotics #encodingofwords #metacognitionmindsetpremeditation #affectivecomputing #meaning #semioticsofaction #mineraçãodedados #soberanianational #mercenáriosdamonetização
Author image

Jackson Cionek

New perspectives in translational control: from neurodegenerative diseases to glioblastoma | Brain States