Sonho Bom no Bem-Estar do Agora
Sonho Bom no Bem-Estar do Agora
Como a mente constrói o presente e o mundo que acreditamos viver
Sonho Bom de Bem Estar no Agora
1. “A Realidade é um Sonho Cultural”
“Tudo o que percebemos é o que já conseguimos acreditar.”
A realidade que chamamos de “agora” é construída pelo cérebro em intervalos de 200 a 400 milissegundos.
A consciência não é contínua: é uma sequência de “frames” integrados — como o cinema.
Entre um instante e outro, o cérebro preenche lacunas para manter coerência entre crenças, memórias e expectativas (Northoff 2022; Damasio 2021; Friston 2022).
Por isso, vivemos num sonho cultural compartilhado: nossas crenças coletivas dão forma ao que chamamos de realidade.
2. O Tempo como Construção da Consciência
O passado é nosso sistema jurídico interno: define o que pode ou não ser lembrado.
O futuro é nosso sistema legislativo interno: cria regras e promessas para o que virá.
Ambos acontecem agora — dentro da mente.
O cérebro simula o tempo para manter estabilidade do self (Craig 2023; Berntson 2023).
“Nunca saímos do agora — apenas o narramos de modos diferentes.”
3. O Sonho como Laboratório da Realidade
No sono, especialmente no REM tônico e fásico, o cérebro testa diferentes versões de si.
Um ruído externo (como o próprio ronco) pode ser incorporado à narrativa do sonho antes de acordar — mostrando que percebemos o que acreditamos.
O sonho revela que a realidade acordada também é uma interpretação coerente de estímulos internos e externos (Hobson 2021; Siclari 2020).
“Sonhar é ensaiar a realidade com menos restrições corporais.”
4. O Bem-Estar do Agora
O bem-estar não está no controle do futuro nem na revisão do passado, mas na fruição presente.
É o estado em que o corpo, o ambiente e a mente vibram no mesmo ciclo — a Zona 2.
Nesse estado, o cérebro reduz o gasto energético, aumenta a coerência cardiorrespiratória e abre espaço para a criatividade (Palumbo 2020; Dumas 2020).
É o mesmo princípio dos rituais Umbu e das danças coletivas: mover-se juntos, respirar juntos, estar juntos.
“O agora é o único lugar onde o corpo e a consciência realmente se encontram.”
5. De Joinville ao Corpo-Território
Joinville simboliza o reencontro com o agora coletivo:
No Festival de Dança, o tempo se dissolve no compasso.
Nos sambaquis, o passado é presença.
Na floresta, cada célula vegetal respira o mesmo agora que o humano.
É nesse fluxo que o DREX Cidadão e os Créditos de Carbono ganham sentido: uma economia do tempo-presente, onde o valor é manter o ciclo vivo.
6. O Sonho Bom
“O sonho bom é aquele que reconhece o agora como o único lugar onde podemos viver o bem.”
Quando despertamos para a percepção de que a realidade é um sonho coletivo,
deixamos de ser prisioneiros das narrativas e passamos a co-sonhar o mundo.A consciência em primeira pessoa não é isolamento — é sintonia com o ritmo do Todo.
A espiritualidade DANA chama isso de Sonho Real:
o instante em que o corpo percebe a si mesmo como o lugar onde o universo se reconhece.
A realidade que chamamos de “agora” é uma construção cerebral feita em intervalos de 200 a 400 milissegundos. A consciência não é contínua; ela é composta por pequenos quadros que o cérebro integra para formar a sensação de continuidade. Entre um instante e outro, há lacunas preenchidas por previsões baseadas em crenças, memórias e expectativas, num processo descrito por Damasio, Northoff e Friston. Assim como nos sonhos, a percepção desperta também é uma simulação estável que busca coerência entre o que sentimos, esperamos e acreditamos. O cérebro sonha acordado para manter o equilíbrio entre sensação e significado, transformando o agora em uma narrativa biológica.
Durante o sono, especialmente no REM, o cérebro reorganiza experiências e usa sons, luzes e outras informações externas para construir narrativas coerentes — testando hipóteses internas sobre o mundo. Essa dinâmica serve para ajustar crenças, integrando emoção e percepção. Da mesma forma, quando estamos despertos, o que percebemos nas redes sociais segue um princípio análogo: ruídos informacionais e estímulos emocionais são integrados ao nosso “sonho coletivo”, definindo como interpretamos o real. Assim, quem controla o ruído, controla o sonho — e, portanto, o comportamento social.
O chamado “Programa do Planeta 01” se aproveita desse mecanismo para difamar, descredibilizar ou ridicularizar políticos que ameaçam seus planos. Essa estratégia opera explorando o sistema dopaminérgico humano, que responde com prazer e excitação a emoções intensas como raiva, medo ou indignação. As plataformas de rede social, ao perceberem que esses conteúdos aumentam o engajamento, os amplificam automaticamente. O resultado é um viés confirmatório algorítmico: cada usuário recebe mais do que já acredita, e menos do que o faria pensar diferente. Isso cria um estado de polarização emocional que reduz a atividade do córtex pré-frontal e a capacidade crítica, pois o cérebro passa a economizar energia acreditando no que reforça o pertencimento ao grupo.
Pesquisas recentes em neurociência cognitiva e social mostram que o viés ideológico tem marcadores mensuráveis. Zmigrod e colaboradores (2022) identificaram que a rigidez ideológica está associada à baixa conectividade entre as redes de saliência e controle executivo, diminuindo a flexibilidade cognitiva. Estudos de EEG e fNIRS (Khalsa & Berntson, 2021; Koban et al., 2023) indicam que emoções polarizadas inibem a interocepção, reduzindo o senso crítico e ampliando a reatividade política. Ou seja, quanto mais intensa a emoção, menos consciência corporal e mais vulnerabilidade à manipulação.
Essa economia metabólica é a base da neuroeconomia da desinformação: o cérebro não distingue verdade de falsidade, apenas mede a intensidade emocional e o ganho social que vem da aprovação do grupo. O “Planeta 01” utiliza exatamente esse circuito, criando conteúdos metabolicamente atraentes — fáceis de acreditar, prazerosos de compartilhar e custosos de questionar. O resultado é um sonho coletivo moldado para manter o cidadão dentro de narrativas que favorecem estruturas de poder e consumo.
A saída está em reativar o eixo interoceptivo–proprioceptivo, ou seja, a Mente Damasiana. Práticas de fruição e metacognição, associadas ao equilíbrio fisiológico — com SpO₂ entre 94 e 96%, respiração ritmada e baixo gasto energético cortical — reestabelecem o senso crítico e o pertencimento consciente. Estar presente é acordar sem perder o sonho: perceber que o agora é uma construção coletiva e que, ao co-sonharmos com consciência e evidência, podemos reconstruir o mundo de forma livre, responsável e verdadeira.
Referências Pós-2020
Damasio, A. (2021). Feeling and Knowing.
Friston, K. (2022). Active Inference and the Predictive Brain.
Northoff, G. (2022). Spatiotemporal Dynamics of Consciousness and Self.
Craig, A. D. (2023). Homeostatic Emotion and the Neural Basis of Feeling.
Berntson, G. G. (2023). Autonomic Coherence and the Construction of Presence.
Hobson, J. A. (2021). Dreaming and the Brain.
Siclari, F. (2020). The Neural Correlates of Dreaming.
Dumas, G. (2020). Inter-Brain Synchrony and Collective Awareness.
Palumbo, R. (2020). Physiological Synchrony and Well-Being.
Buen Sueño en el Bienestar del Ahora
A Good Dream in the Well-Being of Now
Sonho Bom no Bem-Estar do Agora
El Renacimiento del Pertenecer Natural – Joinville, los Umbu, los Sambaquíes y la Prosperidad Bribri
The Rebirth of Natural Belonging – Joinville, the Umbu People, the Sambaquis, and Bribri Prosperity
O Renascimento do Pertencimento Natural – Joinville, Umbus, Sambaquis e a Prosperidade Bribri
Movimiento de las Aguas Interiores y Sincronía Circadiana del Ser
Movement of the Inner Waters and Circadian Synchrony of Being
Movimento das Águas Interiores e Sincronia Circadiana do Ser
Cuerpo Territorio – La Conciencia del Espacio Vivido
Body Territory – The Consciousness of Lived Space
Corpo Território – A Consciência do Espaço Vivido
Movimiento de las Aguas – El ciclo vital dentro y fuera del ser
Movement of the Waters – The Vital Cycle Inside and Outside the Being
Movimento das Águas – O Ciclo Vital Dentro e Fora do Ser
Apus – La Propiocepción Extendida del Ser
Apus – The Extended Proprioception of Being
Apus – A Propriocepção Estendida do Ser
Yãy hã mĩy Extendido – El cuerpo que imitando se trasciende
Yãy hã mĩy Extended – The Body That Imitating, Transcends Itself
Yãy hã mĩy Extendido – O Corpo que Imitando se Transcende
Taá Extendido – El Sueño que Conecta Todas las Cosas
Extended Taá – The Dream that Connects All Things
Taá Estendido – O Sonho que Liga Todas as Coisas
Weicho - El Ser sin Diferencias
Weicho - Being Without Differences
Pei Utupe - El Alma como Información Comprometida
Pei Utupe - The Soul as Engaged Information
Pei Utupe - A Alma como Informação Engajada
Yãy hã mĩy - Imitarse Ser para Trascenderse Ser
Yãy hã mĩy - To Imitate Being to Transcend Being
Yãy hã mĩy - Imitar-se Ser para Transcender-se Ser
El Soñar de la Información - El Taá
The Dreaming of Information - The Taá
O Sonhar da Informação - O Taá
Sentir e Se Referenciar - Diferenças Fundamentais entre Parkinson e Alzheimer
Deputado Federal Joinville
#Neurociência
#Decolonial
#Fruição
#Metacognição
#Zona2
#EusTensionais
#Embodiment
#CorpoTerritório
#SonhoBom
#PeiUtupe
#BrainBee
#DREXCidadão
#ProsperidadeBribri
#Planeta01
#Sambaquis
#PovosOriginários
#JoinvilleArqueológica
#Umbu
#MataAtântica
#DREX
#CréditoCarbono
#PIX